quinta-feira, 19 de março de 2009

Quando nom chega com a desinformaçom, repressom


Milheiros de estudantes botárom-se em Barcelona às ruas para participar-lhe à classe política o seu rejeitamento do Plano Bolonha, umha infame artimanha para rematar de mercantilizar o ensino convertindo ao estudantado em simples mao de obra barata, qualificada e precária e sem importar para nada o espírito crítico que a universidade deveria inculcar aos que por ela passam. Ética por euros para os petos neoliberais.
Perante as mostras continuadas de oposiçom em Madrid, Barcelona, Sevilha, etc. o Estado espanhol já lançou nos meios umha campanha de promoçom de Bolonha com esperpénticos documentais em programas coma Informe semanal, onde nos apresentam a "Bolonia en el país de las maravillas". Agora passam ao seu estado natural que o estado repressor, despregando umha brutal resposta em Barcelona com a sua já habitual impunidade como pudemos comprovar na Galiza o passado 8 de Fevereiro.
A carga desenvolveu-se no marco dum protesto polo desalojo de 53 estudantes que ocupavam a reitoria da Universidade de Barcelona (UB). Cinco mil estudantes que sofrérom a repressom brutal das forças anti-distúrbios ao berro de "a letra com sangue entra!". Agora a esquerdista IU pode dar-nos explicaçons pola sua responsabilidade directa no desalojo e a repressom.
Desde a Galiza nom podemos mais que solidarizar-nos com os nossos companheiros de loita catalans e manifestamos a nossa vontade e desejo de que o estudantado galego se una por cima de siglas para parar esta reconversom industrial aplicada ao ensino e intitulada Plano Bolonha.

Vídeo relacionado:


http://gzvideos.info/barcelona-violencia-policial-extrema-contra-estudantes-anti-bolonha/
http://www.lahaine.org/index.php?p=4861

E na Galiza?

A Galiza fica surpreendentemente alheia ao Plano Bolonha porque os estudantes preferem o botelhom à conscienciaçom e a defesa dum ensino, o seu ensino, digno, humanista e de qualidade; que constroia o Ser, nom que o hipoteque. A Assembleia Geral esmoreceu definitivamente após dous anos de funcionamento deficiênte e apenas a Assembleia de Filologia se fortaleceu em 2009 e continua com actividades encaminhadas nom apenas a loitar contra Bolonha mas tamém à defesa inalienável do galego, dos trabalhadores e do carácter público da universidade.
Para além disto as concentraçons de sindicatos coma CAF ou Sindicato de Estudantes contra Bolonha descérom alarmantemente em quanto a assistência numha sociedade que tamém é maioritariamente dócil e de direitas entre o estudantado. Nom hai trabalho de base, nom hai consciência democrática nem tradiçom de loita em movimentos sociais... Apenas um tubo metido numha caixa quadrada que nos di que está bem, que está mal, como vestirnos e em que gastar o pouco que temos e como pensar e educar aos nossos filhos. Na Galiza a crise é antes moral do que económica.
Aguardemos que no que resta de ano se poda artelhar umha frente comum entre todas as formaçons estudantís para consciênciar ao estudantado desmobilizado da importáncia de reagir contra o PLANO BOLONHA. Aguardemos que cada vez mais estudantes se unam à loita e que as assembleias voltem a renascer. A de Filologia, mal que bem, continuará as suas acçons e ficará aberta para todo aquel que seja contrário à reforma neoliberal do sistema universitário.

2 comentários:

  1. De facto, para o último protesto com certa repersussom em assistência cumpre remontar-se ao 13 de Novembro de 2008:


    http://gzvideos.info/mobilizacom-estudantil-contra-o-plano-bolonha/

    ResponderEliminar
  2. Parece que o dia 24 deste mês haverá umha outra mobilizaçom, aguardemos que o êxito seja maior!

    Saúdos

    ResponderEliminar